Num movimento fluente e espontâneo estendi a mão ao interruptor.
Toquei o vento, estranhei o movimento e me dei por mim.
E a luz estava acesa.
Era aquele sol brilhando estranhamente num pano de céu azul.
Senti-me fraco, impotente.
É que o mundo não se apaga ao meu bel prazer.
Eu não posso garantir a escuridão da minha noite.
É que essa claridade me fere.
Tantas possibilidades à luz do dia
E uma decepção para cada uma delas.
A garantia da noite feliz que me escapa.
A dor das escolha que me pesa.
Cada possibilidade que me afronta.
E eu só queria apagar a luz.
lindíssimo!
ResponderExcluirô, meu amigo, obrigado! Vindo de você eu me sinto o Saramago!
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