sábado, 14 de julho de 2012

Eu vi de longe a ruína que se aproximava.
Fui atingido antes de a alma poder emitir um gemido.
É a dose de veneno da vida,
Ou o toque o toque do diabo que carrega a permissão divina.
Não importa, não mais.
Em meio a dúvidas e acusações
Aguardo Deus vir para me questionar
Para eu ter a certeza de que ele estava ouvindo tudo.

domingo, 8 de julho de 2012

Fênix

Olha ela caída no chão
Muitos pensam que ela está morta
Mas ela ainda respira.
Olha aquela ferida no peito
Sangra, mas brilha,
É o brilho de uma alma que nunca se apaga,
Que tem vida demais,
Que transborda e extrapola de tanto viver.
Olha ela que olha o horizonte,
Tem tanta vida que fecha a ferida,
Levanta-se num salto,
E a passos de dança avança
No compasso do viver
Em busca do além do horizonte.


Para Giulia Fiorani.